terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Dias que voam e atitudes imperdoáveis




Não gosto nada da corrente de dias seguidos em que faço um turbilhão de coisas, chegando ao fim do dia com a sensação ou certeza da rentabilidade ter sido mínima para as necessidades prementes.
Mais ainda, quando preciso de fazer um esforço tremendo para me lembrar em que dia estou e, pior, não me lembrar do dia exacto em que fiz determinada coisa—quando me parece que já estive com determinada pessoa ou fui a algum lado há dias, afinal...foi ontem! Sinónimo de cansaço? Muito. 


E quando a tudo isto se juntam pessoas com uma imensa falta de carácter e educação que insistem em discutir e gritar até altas horas da noite e recomeçar por volta das 6h é, por vezes, perfeitamente insuportável! Percebo que viver em prédios tem qualidades e desvantagens mas continuo sem entender quando são os pais a dar o mau exemplo e que crianças de 5 anos tenham exactamente os mesmos comportamentos. 
Sinceramente, fico equivocada do que me incomoda mais: as vizinhas que se mantinham 16h por dia à janela a controlar o que fazia e a distribuir opiniões pejorativas sobre actos que nunca viram ou existiram na bela aldeia em que vivia ou este frenezim ridículo em que os pais são tão educados quanto os filhos, têm uma linguagem corrente imprópria, discussões que se ouvem em todos os andares e putos que mandam os pais para os sítios mais ousados quando nem sequer sabem o significado dessas palavras. Irritada? Muitíssimo. Eu só queria mesmo um pouco de sossego para conseguir concentrar-me e fazer os meus trabalhos...

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