Na introdução d' O Museu Imaginário, André Malraux escreveu: “O papel do museu na nossa relação com as obras de arte é tão considerável que temos dificuldade em pensar que ele não existe, nunca existiu, onde a civilização da Europa moderna é ou foi ignorada; e que existe entre nós há menos de dois séculos. O século XIX viveu dos museus; ainda vivemos deles, e esquecemos que impuseram ao espectador uma relação totalmente nova com a obra de arte”.
Este livro de André Malraux debruça-se sobre as questões das relações com a obra de arte, o conhecimento desta e a reprodutibilidade técnica.
Na contemporaneidade, enquadra-se perfeitamente na massividade de imagens existentes que podem ser declaradas como arte ou não e que emergem num museu virtual (Internet). Consequentemente, o alucinante poder de questões que isso por si só levanta, bem como a possibilidade de existência de um museu portátil quando cada um de nós pode facilmente aceder a este conceito de museu virtual através do nosso próprio computador.
Fotografia d' O Museu imaginário, andré Malraux, Edições 70
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