sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

O meu Natal


“Apesar de ser um título assaz revoltado e extremista, é o que acontece: o Natal nos últimos anos está morto. E isso há já uns 5, 10 anos que está nesta decadência, desenfreada rumo à capitalização e marketização, deste dia 25 de Dezembro. O real significado do Natal está cada vez mais a desaparecer.”

Concordo plenamente. É por isso que, para mim, o Natal não deixa de ser um dia com um extremo significado mas por razões muito distintas do consumismo, dezenas de sacos nas mãos e luzes que me passam tão despercebidas quanto a iluminação de rua comum ao resto do ano.
De ano para ano, o que faz dele um dia especial são aspectos cada vez mais específicos: a presença da família (a de valor), o sabor diferente do bacalhau e das couves, a garrafinha especial de 1,5l de França recebida no ano anterior, as brincadeiras e risos que, inevitavelmente, quase sempre acabam em choradeiras saudáveis, as conversas disparatadas entrelaçadas entre desabafos há muito por dizer e brincadeirinhas de amor, as velas acesas dispersas pela sala, a lareira acesa, as músicas estranhas q.b. que a minha irmã insiste em colocar como pano de fundo, e ter um verdadeiro “pai” Natal que comemora o aniversário a dia 25. E claro, os momentos em que todos olhamos uns para os outros e percebemos que, por muitas diferenças que tenhamos como pessoas e desavenças ocorridas durante 12 meses perfeitamente evitáveis, somos uma família repleta de amor, em que todos estão presentes quando um precisa. Isto sim, é o meu Natal….


fontes citação e imagem: Internet

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