domingo, 8 de novembro de 2009

"Inteligência Artificial"

O universo artístico-científico desenvolvido a uma velocidade alucinante nos recentes anos não é, de todo, uma das vertentes com as quais mais me identifico. Mas desde a visita à exposição Inside, os conceitos interligados de Ciborgue, Ciberespaço e Cibernética atropelam-se na minha mente, o que me levou hoje a alugar o filme “Inteligência Artificial".
Sem qualquer hipótese de fuga, mergulhamos neste mundo digital de Ciberespaço, repleto de seres físicos ou protótipos físicos e/ ou virtuais.
Enquanto que o conceito de Ciborgue já nos seja desde há muito acessível em filmes como “Inteligência Artificial” ou “Eu Robot”, não deixa de me parecer estranha essa apropriação de máquina ao Homem. Parecem-me significativas as consequências do desenvolvimento tecnológico (como, por exemplo, a criação de próteses biónicas e artóteses para casos médicos) mas tenho alguma relutância quando estas emergem no campo estético.
O dia em que a tecnologia supere as capacidades humanas teremos duas questões que se irão impor: um mundo de clonagem em que humanos e máquinas, que se comportam mimeticamente a nós como seres informáticos semelhantes que são, convivem num mesmo espaço; ou um mundo em que a nossa existência enquanto seres de uma espécie única é ultrapassada por uma inteligente criação tecnológica.
As questões éticas e do funcionamento da mente humana bem como a apropriação destas para mudanças no Mundo e no Homem são basilares enquanto progressão deste tipo de tecnologia. Consequentemente, a transposição destes conceitos para áreas distintas, nomeadamente a Arte, tornam-se cada vez mais complexas e de opiniões antagónicas. 





Fotogs de http://www.cinemenu.com.br/filmes/a-i-inteligencia-artificial-2001

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