A vida perfeita não existe. Porque o perfeito é subjectivo e porque se o houvesse não gostaríamos por nada haver a desafiar.
Reparo, cada vez mais, que a vida é feita de pequenos momentos e devemos usufruí-la como se de um ovo de Fabergé se tratasse, com muito cuidado e muita dedicação.
A minha máxima de vida é uma só [omitida neste blog enquanto o mesmo se direccione para esta disciplina Cem/Sem Palavras (apropriando-me da citação de uma colega)] mas, diariamente, consciencializo-me que são as pequenas coisas e situações peculiares que me preenchem e fazem feliz.
Estar com amigos que há muito não via, ver os que gosto estarem bem, almoços e jantares inesperados e que inesperadamente se prolongam mais que o suposto mas que em tudo compensam, hábitos que se repetem entre amigos e família, ver um bébé lindo na rua, sorrir a quem não conheco, oferecer algo sem ser uma ocasião especial, rir às gargalhadas e chorar desalmadamente quando me apetece,...
Isto sim, é parte do meu Eu e parte do que me faz sentir uma pessoa feliz...alheia, tanto quanto possível, às tentativas em redor de provocação do oposto.
Fotografia de Carolina Quirino
Fotografia de Carolina Quirino
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